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Plano Safra foca em sustentabilidade, mas demora nas análises do CAR pode limitar beneficiários, diz confederação.

  • 09, Jul de 2023

Governo Federal anunciou na terça-feira (27) o novo Plano Safra, com um valor recorde, alcançando R$ 364 bilhões, 27% a mais do que no ano passado.

A maior parte dos recursos, R$ 272,12 bilhões, vai para custeio, como a compra de insumos e a comercialização da safra. Os R$ 92,1 bilhões que sobram vão para investimento em infraestrutura.

Os juros vão se manter no patamar do plano anterior. Para custeio e comercialização, os grandes produtores e as cooperativas vão pagar uma taxa de 12% ao ano e os médios produtores, 8%. Já quem pegar empréstimo para investimentos na propriedade vai pagar entre 7% e 12,5%, de acordo com o programa que se enquadrar.

Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Antonio Galvan, o plano veio abaixo do esperado pelo setor, que previa mais de R$ 400 bilhões.

Sustentabilidade

Pela primeira vez, o Plano Safra vai premiar os produtores que adotam práticas consideradas mais sustentáveis no campo, dando 0,5% de desconto nos juros para o custeio.

Para ser beneficiado, é preciso comprovar que mantém uma produção orgânica, agroecológica, faz uso de insumos biológicos, trata os dejetos da criação de suínos, usa energia renovável nas granjas de aves ou mantém rebanho bovino rastreável.

Mas, por causa da demora na análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR), poucas pessoas devem ter acesso ao benefício, afirma José Mário Schereiner, vice-presidente da Confederação da Agricultura do Brasil (CNA).



https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2023/07/02/plano-safra-foca-em-sustentabilidade-mas-demora-nas-analises-do-car-pode-limitar-beneficiarios-diz-confederacao.ghtml


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